Movido Pela Eternidade - John Bevere - Capítulo 04
Atualizado: 14 de ago. de 2022
Leitura do livro - Por Rosaine Dalila Scruff
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Capitulo 4A
O ETERNO LAR DOS MORTOS
os próximos quatro capítulos, sairemos da alegoria e nos concentraremos nas verdades específicas reveladas pelo julgamento de Independente, Enganado, Enfraquecida e Vida Dupla. Então concluiremos a alegoria discutindo a respeito de Egoísta e Caridade, e, até o final do livro, nos concentraremos nas verdades reveladas por suas vidas. A melhor parte deste livro se concentrará nas recompensas eternas daqueles que seguem a Jesus Cristo.
A VERDADE FUNDAMENTAL
Em nossa alegoria, Jalyn representa Jesus Cristo e o Rei Pai é o Deus Pai Todo Poderoso. Dagon é Satanás; a vida em Endel representa a vida de um ser humano nesta terra; e Affabel reflete a cidade celestial de Deus. A terra abandonada de Lone representa o Lago de Fogo, onde cada indivíduo sem a graça salvadora de Jesus Cristo passará a eternidade. Os indivíduos abordados no capítulo anterior representam vários aspectos daqueles que serão condenados para sempre; a Palavra de Deus deixa isto muito claro.
Sim, você leu corretamente, condenados para sempre. Ao me preparar para escrever esta mensagem, tive dificuldade para encontrar a forma de levar você, leitor, a entender o que as Escrituras chamam de “juízos eternos”. Leia com atenção:
Por isso, prossigamos e ultrapassemos a fase elementar dos ensinamentos e da doutrina de Cristo (o Messias), avançando firmemente em direção ao que é completo e perfeito, e que pertence à maturidade espiritual. Que não estejamos novamente lançando o fundamento do... juízo e punição eternos. [Todas essas são questões sobre as quais vocês já deveriam estar plenamente inteirados há muito, muito tempo].
Hebreus 6:1-2, AMP
Como você pode ver, deixei as outras cinco doutrinas fundamentais, algumas das quais são o arrependimento de obras mortas e a fé em Deus, para enfatizar que o juízo e a punição eternos são ensinos elementares de Cristo.
Um dicionário define elementar como “constituindo a parte básica, essencial ou fundamental” 1. É a parte essencial que precisamos ter desde o princípio para construirmos sobre ela; é um fundamento. Para entender isto, considere o nosso sistema educacional. No ensino básico, recebemos as ferramentas básicas a serem utilizadas para a posterior edificação da nossa educação, como a leitura, a escrita e a aritmética.
Se esta base faltar, jamais teremos a capacidade de desenvolver uma educação adequada em nossa vida. O mesmo acontece com os crentes; se não tivermos os juízos eternos entendidos com clareza na nossa mente, não seremos capazes de construir uma vida adequada em Cristo. Seria como se tentássemos avançar em nossa educação sem saber ler.
Porém, descobri, depois de vinte anos viajando, que muitos – e incluo entre eles dedicados servidores de Jesus Cristo – não estão cientes a respeito dessas questões.
Observe que o escritor afirma: “Todas essas são questões sobre as quais vocês já deveriam estar plenamente inteirados há muito, muito tempo”. Ele não disse que devemos estar informados sobre estas questões, mas estarmos plenamente ou inteiramente cientes. As palavras “há muito, muito tempo” apenas enfatizam que essas questões são os fundamentos da nossa fé básica, como a capacidade de ler e escrever é na nossa educação.
Em breve veremos como “o juízo eterno” é uma doutrina elementar que devemos ter a fim de construir uma vida cristã saudável. Tenha isto em mente enquanto continua a leitura porque sem este entendimento poderá ser muito difícil absorver o que iremos abordar, e você poderá sucumbir diante do pensamento: O que isto significa?
INFERNO – FIGURATIVO OU REAL
Antes de começar a escrever, eu me debatia com este pensamento: Como posso informar a uma geração que “vive para o dia de hoje” a realidade das decisões eternas que em breve serão tomadas quanto às nossas vidas pelo Juiz do universo?
Após vários dias de esforço, em oração, veio-me o pensamento: Para comunicar verdades espirituais às mentes dos homens, Jesus contava estórias. Assim veio a idéia da alegoria de Affabel.
Ao escrever esta estória, quando cheguei ao julgamento daqueles indivíduos e sua punição eterna na terra de Lone, eu tremia por dentro. Na verdade, escrevi a parte final do capítulo anterior em um voo de volta para casa em um domingo à noite. Eu havia pregado por três vezes naquele dia; meus assistentes estavam dormindo profundamente, mas eu não conseguia parar de digitar. Ao chegar em casa, bem depois da meia-noite, não consegui dormir, temendo por todos aqueles que um dia se encontrarão em uma situação terrivelmente pior chamada o Lago de Fogo; e, segundo Jesus, eles serão a maioria.
Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho.
Deitado na cama, refleti sobre alguns anos atrás quando fui convidado para pregar o evangelho em uma prisão de segurança máxima para homens na África do Sul. Lembro-me de ter entrado naquele lugar terrível; os odores, as condições de vida revoltantes, celas que detinham de vinte a trinta homens com camas separadas por apenas alguns centímetros, preservativos pendurados nas janelas, foram apenas alguns dos horrores que pude ver. Eu havia estado em diversas prisões ao ministrar na América, mas nunca havia visto condições de vida tão desesperadoras em minha vida. Comparadas a elas, as nossas prisões se pareciam com clubes.
Eu não poderia me imaginar vivendo naquele lugar abominável por uma semana, quanto mais por cinquenta anos (a maioria dos prisioneiros estava cumprindo prisão perpétua). Podia-se ver o total desespero no rosto daqueles que não eram crentes em Jesus. Eu quase podia ouvir o pensamento deles: Pelo menos um dia sairei daqui, quando morrer. Mas, por outro lado, eles estavam aterrorizados pela realidade desconhecida da morte. Realmente era um dilema terrível. Eles estavam em total desespero. Se você vivesse em um mundo livre, o que havia sido a realidade de todos eles, e tivesse de enfrentar aquele lugar pelo resto da vida, seria um absoluto tormento.
Enquanto estava ali, pensei que por mais terrível que fosse, aquele lugar era bonito se comparado ao inferno. Pelo menos aqueles presidiários tinham companheiros e a luz do sol passando por algumas janelas com barras de ferro naquela prisão. No inferno, não há companheiros nem luz; exceto pelo fogo que nunca se extingue. No Lago de Fogo, não há alívio, para todo o sempre; as almas ficarão em angústia perpétua! No inferno, as pessoas não podem pensar: Um dia sairei deste lugar. Elas receberam a punição eterna!
Por ser um de seus ensinamentos elementares, Jesus abordava o inferno com frequência, e com muito mais frequência do que o que se menciona hoje nos púlpitos.
Ele não via o fato de mencionar a descrição do inferno – inclusive o tormento, bem como o fato de que ele jamais terminava – como falta de compaixão. Em vez disso, ele via isso como algo essencial para nos alcançar como o Bom Pastor. O fato de mencionar e pregar sobre isto, portanto, era motivado pelo amor, pois tudo o que Ele fez e ensinou provinha de um coração cheio de compaixão. Então, minha pergunta é:
Será que hoje, estamos servindo da melhor forma às pessoas ao não mencionarmos isto
em nossos púlpitos? Será que isto é o verdadeiro amor?
Nas Escrituras, há vários nomes que são dados ao Inferno. Sheol (somente no Antigo Testamento), Hades e A Cova são alguns dos nomes dados às câmaras intermediárias da morte. Geena e o Lago de Fogo são os nomes dados ao inferno eterno. Discutiremos a diferença entre o intermediário e o eterno daqui a pouco.
As Escrituras nos dizem que o inferno é um lugar real, e não figurativo, como a nossa sociedade tentou disseminar. Em Números 16, a terra se abriu e três famílias foram engolidas fisicamente para dentro do Sheol diante de uma multidão de testemunhas. No Novo Testamento, somos informados, com relação ao anticristo e ao seu falso profeta: “Os dois foram lançados vivos dentro do lago do fogo que arde com enxofre” (Apocalipse 19:20, AMP). Eles não morreram e somente suas almas foram lançadas naquele lugar; em vez disso, seus corpos físicos e suas almas foram lançados no Lago de Fogo.
LÁZARO E O HOMEM RICO
No Evangelho de Lucas, Jesus nos conta sobre um incidente real, de um homem rico que vivia unicamente para si mesmo, ignorando um mendigo que ficava deitado diariamente à porta de sua casa. Sabemos que isto não é uma parábola porque Jesus abre a história com: “Havia um certo homem rico”. Em segundo lugar, ele usa o nome de Abraão e dá um nome específico ao mendigo, Lázaro. Não era costume de Jesus dar os primeiros nomes ou mencionar pessoas reais em Suas parábolas.
Depois que ambos morreram, Lázaro foi levado pelos anjos para o seio de Abraão (que era a área de conforto para os Santos do Antigo Testamento aguardarem, até que Jesus abrisse o caminho para eles entrarem na presença de Deus no céu). O homem rico morreu e encontrou-se no Hades. Lemos:
Ele sofria muito no mundo dos mortos. Quando olhou, viu lá longe Abraão e Lázaro ao lado dele. Então gritou: “Pai Abraão, tenha pena de mim! Mande que Lázaro molhe o dedo na água e venha refrescar a minha língua porque estou sofrendo muito neste fogo!”
LUCAS 16:23-24, NTLH
Observe que o homem rico estava sofrendo muito. Outras traduções usam as palavras agonia, angústia e tormento. Em outras palavras, o sofrimento era muito grande. O inferno é um lugar de sofrimento consciente. Observe também que ele reconheceu Abraão, assim como Lázaro, e eles também puderam reconhecer o homem rico. As pessoas são seres humanos perfeitos no inferno; elas ainda têm as suas capacidades de raciocínio, suas emoções, sua vontade, suas características físicas, assim como os seus sentidos. Aquele homem podia ver, ouvir e sentir dor. Eles também têm um certo tipo de carne; você pode ver o desejo intenso do homem rico de esfriar apenas a sua língua.
Jesus disse que tanto o corpo quanto a alma são eternamente destruídos no inferno (Mat.10:28). Em outras palavras, a carne das pessoas será continuamente afligida e mutilada por suas chamas e vermes.
Observe também que o homem rico está implorando por misericórdia, assim como aqueles que estão implorando por misericórdia na masmorra de Lone na nossa estória.
O inferno é um lugar de onde não existe saída, para sempre! Ninguém nunca irá até lá para consolar os habitantes desse terrível lugar, embora isto seja esperado com ansiedade. Parece também que esta realidade nunca é entendida completamente. Pois Abraão teve de lembrar àquele homem rico: “Há um grande abismo que nos separa.
Qualquer pessoa que queira ir daqui até vocês [para levar consolo] é impedida à beira do mesmo, e ninguém daí pode atravessar até nós” (Lucas 16:26, NLT, ênfase do autor).
Conheço uma pessoa que teve a experiência de ir até o inferno; mais tarde, ela relatou que todos a quem viu gritavam que era além do que podiam suportar. Isso é exatamente o que você ouve aquele homem rico clamar no versículo acima. Prosseguindo com a leitura:
Mas Abraão respondeu: “Meu filho, lembre que você recebeu na sua vida todas as coisas boas, porém Lázaro só recebeu o que era mau. E agora ele está feliz aqui, enquanto você está sofrendo...” O rico disse: “Nesse caso, pai Abraão, peço que mande Lázaro até a casa do meu pai porque eu tenho cinco irmãos. Deixe que ele vá e os avise para que assim não venham para este lugar de sofrimento”.
LUCAS 16:25, 27-28, NTLH
Você já ouviu o velho ditado: “A infelicidade gosta de ter companhia”? Por que ele não se aplica neste caso? Por que aquele homem rico não queria que outras pessoas estivessem ali com ele? A resposta é porque no inferno não existe companheirismo ou comunhão. Alguns pensam que no inferno haverá festas; outros acham que apreciarão a companhia de seus amigos. Se fosse assim, ele iria desejar que seus amigos mais chegados se juntassem a ele, porém, estava desesperado para ter certeza de que eles não fossem parar naquele lugar de tormento. O inferno é um lugar de total solidão e desesperança. Também é um lugar de lembranças eternas, o que eu pessoalmente creio ser um dos seus grandes tormentos.
Veja como Abraão responde ao seu pedido por seus irmãos:
Mas Abraão respondeu: “Os seus irmãos têm a Lei de Moisés e os livros dos Profetas para os avisar. Que eles os escutem!” “Só isso não basta, Pai Abraão!” respondeu o rico. “Porém, se alguém ressuscitar e for falar com eles, aí eles se arrependerão dos seus pecados”. Mas Abraão respondeu: “Se eles não escutarem Moisés nem os profetas, não crerão, mesmo que alguém ressuscite”.
Há uma verdade muito poderosa transmitida aqui. Muitos gostariam de ter experiências extraordinárias para poderem provar a si mesmos ou aos outros a validade do Evangelho. Mas Jesus nos mostra que nada é maior que a Palavra de Deus para produzir a convicção necessária para seguir a Deus completamente até o fim. Não me entenda mal – a maioria das pessoas ficaria chocada e mudaria por algum tempo, mas não seria convencida permanentemente em seu coração pelas experiências.
Quando eu era um adolescente inconsequente viciado em festas, meu pai levou-me para ver o filme Os Dez Mandamentos, estrelado por Charlton Heston. Lembro-me claramente de ter fixado meus olhos naquela grande tela quando a terra se abriu para engolir as pessoas para o inferno; aquilo me abalou tremendamente. Saí daquele cinema, e minha vida mudou. Endireitei-me e comecei a me portar de um modo diferente por cerca de uma semana, apenas para voltar aos meus antigos hábitos depois de um tempo. Por quê? Porque eu não tinha ouvido a Palavra de Deus, me arrependido dos meus caminhos, e comprometido minha vida inteiramente com Jesus para que a Sua graça me transformasse.
Meus amigos e eu tivemos outras experiências extraordinárias que também me abalaram, mas não fui transformado por nenhuma experiência sobrenatural. Somente quando um de meus colegas da faculdade veio ao meu quarto e me apresentou a Palavra de Deus através do Evangelho de Jesus Cristo foi que minha vida foi transformada. Pois nos é dito especificamente: “E assim a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Romanos 10:17); e “Vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da Palavra de Deus, viva e permanente” (1 Pedro 1:23, NVI). Por esta razão, é tão importante ensinarmos e pregarmos a Palavra de Deus, e não apenas as nossas experiências.
Por outro lado, depois de esclarecer isto, deixe-me agora enfatizar este fato: Se as experiências complementarem ou ajudarem a enfatizar a Palavra de Deus, elas são tremendas, e até necessárias. Os testemunhos têm um papel enorme na transmissão do Evangelho, mas é a Palavra de Deus recebida e crida que nos fará viver para sempre.
“POR QUE ESTOU INDO NESTA DIREÇÃO?”
Portanto, permita-me agora compartilhar um testemunho que complementa o que vimos até agora nas Escrituras. Certa noite, minha esposa e eu estávamos sentados na sala de visitas da casa de um amigo, enquanto ele compartilhava conosco o que lhe havia acontecido quando jovem. Ele foi criado no Caribe, e durante a estação das chuvas caiu em um poço que era usado para recolher água da chuva para construções. O irmão dele saltou ali dentro e tentou tirá-lo, mas não conseguiu, então saiu para pedir ajuda, pois o nosso amigo não sabia nadar. Quando o socorro chegou, ele já estava morto havia cerca de meia hora.
Ele nos contou que quando deixou o seu corpo, todos os seus sentidos estavam intactos. Ele se viu sendo puxado rapidamente para baixo em direção a uma profunda escuridão. Ele disse que as trevas eram tão profundas que ele não podia ver sua mão diante do seu rosto; era tão escuro que ele sentiu como se as trevas o estivessem vestindo, como uma roupa. Ele disse: “O medo era tão grande que eu achei que as coisas não podiam piorar, no entanto, quanto mais eu caía, mais intenso ele se tornava.
Jamais senti um medo como aquele quando estava na terra; não há forma de descrevê-lo em palavras”.
Ele disse: “Então, vi as luzes bruxuleantes, e soube que estava indo em direção ao inferno. Comecei a gritar: “Por que estou indo nesta direção? Sou um cristão!” Sua mãe e seu pai eram crentes fiéis, mas ele estava apenas indo à igreja porque seus pais lhe disseram que ele não tinha escolha. Quando compartilhou esta história conosco, ele disse que naquela época não conseguia explicar como aquilo podia estar acontecendo com ele.
Então, ele relatou ter ouvido gritos de medo e de tormento. Lembro-me claramente de que ele disse: “John e Lisa, alguns gritos são comuns. Mas há outros tipos de gritos que fazem com que o seu sangue congele nas veias. Foram esses gritos que ouvi. Então, me encontrei face a face com uma criatura que tinha escamas, e que ficava me dizendo: ‘Venha para mim, você é meu’. Eu estava lutando com aquela criatura. A princípio, eu não conseguia dizer nada por causa do medo, mas depois, gritei: ‘Solte-me, solte-me’.
“Então, de repente, eu me vi gritando em meu corpo, e mordi o dedo do médico que estava enfiado em minha garganta (isso foi o que minha mãe me disse quando expliquei a ela sobre minha experiência). Ao mesmo tempo, minha mãe estava sentada do lado de fora da sala de cirurgias (àquela altura, eu já estava no hospital) e clamando a Deus:
“Pai, se Tu me deres meu filho de volta, eu o darei a Ti para sempre!”. O nosso amigo, anos mais tarde, desenvolveu um ministério no Caribe.
É possível que você questione a experiência dele; entretanto, houve um grande número de homens, mulheres e crianças que passaram por experiências semelhantes. Devido ao fato dessas experiências de pós-morte, ou NDE*, ocorrerem frequentemente na presença de médicos, isso levou alguns deles a pesquisá-la. Um deles é um homem chamado Melvin Morse, um médico que empreendeu estudos exaustivos em crianças que haviam passado pela NDE. Ele estudou dois grupos de crianças. O primeiro grupo de 121 pacientes consistia daqueles que estavam seriamente enfermos, porém não próximos da morte. Eles estavam ligados a máquinas de respiração artificial, em unidades de tratamento intensivo, ou sob o uso de medicamentos pesados, e variavam entre três e dezesseis anos. Nenhum deles relatou ter deixado o corpo.
O segundo grupo, que consistia de doze crianças de um grupo de idade semelhante, havia sofrido problemas cardíacos resultantes de afogamento, acidentes de carro, parada cardíaca, etc. Desse grupo menor, cada um dos doze teve experiências extracorpóreas. Algumas viram seus corpos brevemente e descreveram para os médicos os procedimentos que eles estavam usando enquanto tratavam deles.
Alguns podem achar que a experiência do nosso amigo foi uma alucinação; entretanto, os estudos feitos nessas outras crianças atestam firmemente o contrário. Além disso, como ele poderia ter tido uma alucinação quando estava clinicamente morto por quase trinta minutos?
Capitulo 4B
O HADES X O LAGO DE FOGO
Nosso amigo, assim como todos os outros que conheço que tiveram a experiência de terem ido ao inferno, viram o local intermediário de tormento chamado Hades. Esta não é a residência eterna dos que ficam de fora da salvação, mas sim um local de tormento para se aguardar até o Julgamento do Grande Trono Branco. Após o julgamento, o lugar permanente para onde os seres humanos e os anjos caídos viverão para todo o sempre é chamado de Lago de Fogo. Isto é visto claramente na seguinte passagem das Escrituras:
Então vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta... Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia, e todos foram julgados um por um, de acordo com o que haviam feito [de acordo com os seus motivos, objetivos e obras]. Então a morte e o Hades foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.
APOCALIPSE 20:11, 13-15, AMP (o autor suprimiu duas afirmações entre parênteses para melhor compreensão do texto).
Primeiramente quero demonstrar que todos aqueles que estiverem no lugar de tormento intermediário, o Hades, serão levados a julgamento. Quando o julgamento estiver terminado, tudo que é ofensivo e todos os que praticaram ilegalidades serão lançados no Lago de Fogo, inclusive os anjos caídos, e sim, até o próprio Hades.
UMA VISÃO DO LAGO DE FOGO
Minha esposa e eu temos um casal de amigos gregos. A esposa, cujo nome é Joy, faz parte de uma terceira geração de ministros. Sua avó nasceu e foi criada na Grécia e desde muito jovem começou a buscar a Deus. A reação às perguntas que ela fazia às pessoas que a cercavam era de antipatia e zombaria. Ela queria ir a uma igreja, mas lhe disseram que “Deus não existia”, e que parasse com aquela bobagem.
Um dia, quando estava dançando uma dança folclórica com algumas amigas na praça da aldeia durante um festival grego, uma voz falou com ela e disse: “Efrosyni, busque a dança eterna, esta dança não tem valor”.
Ela ficou apavorada! Quem disse isso? Perguntou-se. Imediatamente, abandonou a dança e disse ao resto das garotas que o que elas estavam fazendo não era bom.
Ninguém entendeu o que estava acontecendo. Entretanto, ela deixou a praça apressadamente e correu para casa. Enquanto ela corria, um fardo tremendo começou a vir sobre ela; como se fosse um peso muito grande em suas costas.
Ela correu para dentro de casa, foi direto para o seu quarto, caiu de joelhos, e começou a chorar. Ela queria falar com aquela voz. Quem estava falando com ela, o que eram aquelas palavras que lhe haviam sido ditas, o que Ele estava tentando lhe dizer?
Estas perguntas atormentaram sua mente, mas não por muito tempo.
Pouco depois que seus joelhos tocaram o chão, sentiu algo como fogo entrar no quarto, envolvendo-a. Ela caiu de costas e teve uma visão. Na visão, viu um ser angelical vir até ela, vestido de branco. Ele a levantou e a transportou até um lugar onde a luz era fraca. Ele deixou-a ali. Quando ela tentou focar sua visão, percebeu, para seu espanto total, que estava diante da cena do Gólgota. O Senhor estava pendurado na cruz, com sangue escorrendo de suas feridas. Ela viu a agonia em Seu rosto enquanto Ele passava por aquele tormento.
Ao mesmo tempo, ela ouviu gritos vindos de longe. Virou-se para ver de onde vinham, e viu um grande abismo entre a cruz e o lugar que ficava do outro lado do abismo, onde grandes ondas de fogo eram expelidas da terra. Era um oceano de fogo. Ela podia ouvir os gritos do que parecia ser uma multidão de pessoas, e elas estavam amaldiçoando a Deus. Naquele momento, ela sentiu uma força empurrando sua cabeça para dentro de um abismo cavernoso na terra, e a voz que ela havia ouvido antes lhe falou e disse:
“Este também é o seu lugar!”
Ela ficou aterrorizada! Começou a chorar e a implorar por misericórdia. Caiu aos pés da cruz carregando nas costas aquele grande fardo que sentia antes. Ela ficou ali chorando por bastante tempo. Quando a voz, cheia de amor e compaixão, falou com ela novamente, disse: “Ele fez isto por você! Ele morreu por você! Se você pedir perdão e aceitar o sacrifício Dele por você, não terá de ir para lá [indicando o lago de fogo]”.
Com isto, ela chorava ainda mais, respondendo imediatamente ao que a voz havia dito.
Ela pediu perdão, e imediatamente o fardo que trazia foi erguido e levado aos pés da cruz.
Ela olhou para cima e viu o Senhor Jesus de pé diante dela, vestido na Sua forma glorificada. Ele tomou-a nos braços e levou-a até a mais bela colina verdejante. Ela agora podia comunicar-se com Ele através da sua mente. Ela fazia perguntas e Ele respondia. Era impressionante! Ela perguntou onde estavam indo, e Ele disse: “Vamos encontrar o seu Pai Celestial!”
Quando eles se aproximaram do topo da montanha, ela pôde ver uma luz que saía de um portão. Uma música e um canto lindo, angelical também emanavam das flores e das árvores por toda parte. Eles chegaram ao topo e entraram pelo portão. Era incrível. A beleza era indescritível! Eles foram direto ao trono. Ela não viu a face de Deus, pois ela estava encoberta, mas viu um enorme livro e uma mão que saía de entre as nuvens.
A mão começou a escrever. Ela debruçou-se para frente para ver o que estava sendo escrito, e, para sua surpresa, viu o seu nome escrito no Livro da Vida! (Embora ela não soubesse naquela época o que conhecemos sobre o “Livro da Vida”).
Quando o Pai Celestial escreveu o nome dela no Livro da Vida, Ele disse: “Bemvinda à família!” e lhe deu um beijo na testa. Naquele instante, ela viu os anjos formarem círculos e começarem a dançar e a cantar e a se alegrarem grandemente! Ela podia reconhecer o seu nome sendo cantado pelos anjos enquanto eles dançavam. Ela se juntou a eles. Então, ela lembrou-se do que o Senhor lhe havia dito, para “Buscar a dança eterna!” Só muito depois foi que ela descobriu que o que os anjos estavam fazendo era uma grande celebração em homenagem a ela porque sua vida havia sido salva.
Depois de algum tempo, o Senhor falou com ela e disse que era tempo dela voltar para a terra, porque Ele tinha uma grande obra preparada para ela. Ela teria de passar por provas de fogo por amor do Seu nome, mas Ele seria com ela, e quando tudo estivesse terminado ela voltaria para estar com Ele para sempre. Com isto, ela encontrou-se de volta em seu quarto. Ela ficou muito decepcionada por estar de volta à terra depois da viagem celestial impressionante que havia acabado de experimentar, mas não tinha escolha quanto a isso.
Quando se espalhou pela aldeia o rumor de sua experiência, teve início a perseguição.
Começou com seu pai, que ameaçou matá-la com um machado se ela não renunciasse ao que acreditava. Ela lhe disse que jamais poderia renunciar ao que havia experimentado.
A perseguição intensificou-se grandemente até que uma noite sua irmã foi procurá-la e advertiu-a de que algumas pessoas estavam planejando levá-la, na manhã seguinte, até à praça da aldeia, onde ficava a Grande Igreja Ortodoxa. Eles levariam a estátua de Maria, e se ela não se prostrasse para adorá-la e beijá-la, eles derramariam gasolina sobre ela e a incendiariam.
Ela não acreditou que eles chegassem tão longe, mas parece que estavam decididos a fazer isso, porque naquela noite um anjo do Senhor foi até Efrosyni e despertou-a com um toque em seu ombro. Depois de acordada, o anjo lhe disse para se vestir e ir até à porta da frente. Ela obedeceu, e quando chegou à entrada, ela sentiu alguém levantá-la do chão. Ela foi transportada fisicamente de sua casa até um lugar seguro em outra cidade a quilômetros de distância.
UM TORMENTO INIMAGINÁVEL
A avó de Joy não viu o Hades, mas sim o Lago de Fogo, que também é chamado de “a segunda morte”. Seu destino mudou porque ela escolheu seguir Jesus Cristo de todo coração. As Escrituras nos dizem:
Mas os covardes que deixam de me seguir [Jesus] e voltam atrás, e aqueles que me são infiéis, e os corruptos, e os assassinos, e os imorais, e aqueles que convivem com demônios, e os adoradores de ídolos e todos os mentirosos – o destino deles é no lago que queima com fogo e enxofre. Esta é a segunda morte.
APOCALIPSE 21:8, ABV (ênfase do autor)
Observe que é um lago que “queima com fogo e enxofre”. O enxofre é uma substância não metálica que queima a grandes temperaturas e produz um cheiro muito desagradável. Muitos que descreveram o inferno nos contaram sobre o seu cheiro terrível; “insuportável” é a descrição utilizada. Na verdade, aqueles que conheço que tiveram a experiência de visitar este lugar dos mortos, me disseram que é impossível descrever nas nossas palavras o tormento e o horror causados aos sentidos.
Observe também o termo segunda morte. Jesus disse: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas [O que Ele está para dizer às igrejas, e não aos incrédulos]; O vencedor de nenhum modo sofrerá o dano da segunda morte”. (Apocalipse 2:11, inserção e ênfase do autor). Você pode achar estranho Ele dizer isto às igrejas. No entanto, observe que no versículo acima vemos que existem três categorias principais de pessoas que arderão no lago de fogo: a primeira são as pessoas que deixaram de segui-lo; a segunda são os que foram infiéis a Ele; e a terceira são os pecadores que nunca chegaram sequer a andar com Ele. Os dois primeiros grupos descrevem aqueles que um dia estiveram na igreja. Lembre-se dos três primeiros indivíduos que mencionamos em nossa alegoria: Enfraquecida, Enganado e Independente. Dois deles eram ativos na Escola de Endel, um tipo de igreja. Entraremos em maiores detalhes a este respeito em breve.
A segunda morte é a angústia no Lago de Fogo pelo resto da eternidade. Reflita novamente sobre o primeiro capítulo, onde debatemos a respeito da eternidade – para todo o sempre, sem fim, sem alívio, sem saída! Alguns pensam que isto um dia terminará, mas isso é inteiramente contrário ao que a Palavra de Deus ensina, pois ela declara: “E serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”
Para demonstrar ainda que isto nunca termina, Jesus disse o seguinte sobre todos aqueles que não obedecem à Sua Palavra: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25:46). Em outras palavras, o castigo nunca termina; ele é eterno! Jesus nos diz:
E se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois, seres lançado no inferno (Geena).
MARCOS 9:47, AMP
Como você pode ver aqui, Ele está falando sobre o Lago de Fogo, o Geena. Agora veja o que Ele diz em uma outra versão:
Se um dos seus olhos faz com que você peque, arranque-o! Pois é melhor você entrar no Reino de Deus com um olho só do que ter os dois e ser jogado no inferno.
Ali “os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga”.
MARCOS 9:47-48, NTLH
Observe que os vermes que os devoram nunca morrem; o que significa que eles têm continuamente alguma coisa para comer. Vamos comparar isto com o natural. Quando uma pessoa morre fisicamente, os vermes comem a carne até que ela seja consumida, restam apenas os ossos, e então os vermes morrem. Esses vermes no Geena nunca morrem porque o que eles comem também nunca deixa de existir. Uma das pessoas que viu o inferno relatou que viu imensos vermes comendo as carnes das pessoas que eram atormentadas nas chamas, porém, independente de há quanto tempo elas estivessem no inferno, elas ainda tinham carne a ser consumida.
Sim, é isto mesmo que você está pensando – esse lugar é inimaginável! O que devemos ter em mente é que Deus não criou originalmente o Lago de Fogo para os seres humanos. Ouça o que Jesus diz ao que são lançados neste lugar terrível:
Então o Rei dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: “Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”.
Ele foi criado para o diabo e para os seus anjos caídos, e não para a humanidade.
Entretanto, o diabo está enganando e levando muitos com ele para a punição eterna. É semelhante ao que vimos na alegoria; a influência de Dagon resultou em que muitos foram enganados, e a ira de Jalyn, que originalmente destina-se a Dagon, teve de ser administrada àqueles que sucumbiram à influência dele. De outra forma, Jalyn não teria sido justo.
INDO BEM PARA SEMPRE
Vimos no capítulo anterior como a ira de Jalyn foi clara; as Escrituras declaram que o homem ou mulher que beber do “vinho da cólera de Deus... será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 14:10-11). Pense nas palavras pelos séculos dos séculos. Lembre-se do que dissemos sobre a eternidade no primeiro capítulo. Tente compreender as palavras “não tem fim”. Você não pode fazer isso mentalmente, mas pode fazê-lo em seu coração. Por este motivo, Deus se lamentou por toda uma geração que não quis ouvi-lo, dizendo:
Quem dera que eles tivessem tal coração, que me temessem e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!
DEUTERONÔMIO 5:29 (ênfase do autor)
Observe as palavras para sempre. Se tão somente eles fossem motivados por aquilo que permanece, se fossem movidos pela eternidade! Observe que Ele disse: “guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos”. Ele não disse: “guardassem por um período todos os meus mandamentos”. Nem disse: “guardassem em todo o tempo alguns dos meus mandamentos”. Não, é para guardar todos em todo o tempo! Somos ordenados a obedecer à Sua vontade inteiramente, assim como continuamente.
Você pode pensar: Eu não guardei todos os seus mandamentos. Serei considerado culpado no julgamento? Sim, está absolutamente certo. A lei de Deus identifica e prova que nenhum ser humano consegue cumprir com o alto padrão de justiça de Deus e será considerado culpado no Julgamento. Ninguém jamais poderá se apresentar diante de Deus e dizer: “Vivi uma vida digna do Seu Reino e não mereço ser punido eternamente”.
O motivo desta deficiência está no começo, no jardim; o homem desobedeceu a Deus intencionalmente, e, ao fazê-lo, assumiu a natureza pecaminosa. Por seu ato de traição, ele se fez escravo de Satanás, preso ao seu domínio, e não podia de forma alguma redimir ou salvar a si mesmo. Esta natureza caída seria passada a todo descendente de Adão, ou seja, a toda a humanidade, pois nascemos com a natureza de nossos pais.
Movido por puro amor, Deus fez a promessa de que embora o homem fosse plenamente responsável pelo seu estado caído, o Senhor enviaria um Salvador para nos resgatar. Esse Salvador é Jesus Cristo. Foi previsto centenas de anos antes do Seu nascimento que Ele nasceria de uma virgem (Isaías 7:14). O Seu Pai é Deus e sua mãe foi uma virgem de nome Maria, uma descendente do Rei Davi. Teria de ser assim, pois se ambos os pais fossem humanos, Jesus estaria preso à natureza de Adão, seria um escravo do pecado, não poderia ter vivido uma vida perfeita, e, portanto, não poderia nos redimir. No entanto, Ele teria de nascer de uma mulher, porque foi um homem que caiu, e teria de ser um homem que iria pagar o preço pela traição. Então, Jesus era cem por cento Deus e cem por cento homem.
Quando Jesus foi para a cruz, Ele levou todos os nossos pecados sobre Si, e derramou o Seu sangue até à morte, pagando o preço pelo pecado. Entretanto, por ter Ele vivido uma perfeita vida de justiça, o Pai o ressuscitou de entre os mortos e o colocou assentado à Sua direita. O Rei Davi, que também foi profeta e ancestral de Jesus, previu e escreveu mais de mil anos antes o que aconteceria após a crucificação de Jesus. Pedro cita esta passagem no dia de Pentecostes, dizendo:
Sendo, pois, profeta [o Rei Davi] e sabendo que Deus lhe havia jurado que um dos seus descendentes se assentaria no Seu trono, prevendo isto, referiu-se à ressurreição de Cristo, que nem foi deixado na morte [Hades], nem o seu corpo experimentou corrupção. A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.
Jesus levantou dos mortos para nos libertar. Observe que Ele não foi deixado no Hades, o que automaticamente nos diz que Ele esteve lá. Quando Ele esteve lá? Em algum momento entre a Cruz e a Ressurreição. Jesus provou a morte, ou o inferno, por todos nós, para que nós não tivéssemos de receber a nossa justa punição eterna. Agora, quando renunciamos à nossa vida egocêntrica, e nos entregamos inteiramente ao Seu senhorio, o que Ele fez por nós, derramando o Seu sangue e provando a morte, torna-se o resgate para nos comprar de volta, assim como a nossa justificação diante de Deus.
Agora fomos colocados na posição correta perante a Sua justiça e podemos nos apresentar com confiança diante do Seu trono de Julgamento. Louvado seja Deus para todo o sempre!
Por este motivo, nos é dito implicitamente: “Deus os salvou por Seu especial favor, quando vocês creram. E vocês não podem receber o crédito por isto; é um dom de Deus. A salvação não é uma recompensa pelas coisas boas que fizemos, para que ninguém possa se gabar delas” (Efésios 2:8-9, NLT).
Se você nunca se arrependeu e se entregou completamente ao senhorio de Jesus, então vá imediatamente até o Apêndice B no final do livro, onde explico o plano de Deus para a sua salvação, e ore comigo para receber Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal.
Muitos crentes estão bem familiarizados com o que escrevi nestas últimas páginas.
Entretanto, descobri que muitos crentes não entendem plenamente o que vou abordar nos próximos dois capítulos. Na verdade, muitos que professam ser cristãos ficarão chocados com as verdades simples reveladas nas Escrituras que veremos nas próximas páginas. Também descobriremos nos próximos capítulos porque a punição eterna é um conhecimento fundamental que todo crente precisa ter para ter um crescimento saudável.
* A experiência pós-morte (near-death experience - NDE) é uma experiência pessoal que envolve sensações múltiplas de desligamento do corpo, levitação, em alguns casos sensações de segurança e calor, e em outros sensações de medo e pavor. Muitas culturas reverenciam a NDE como um vislumbre espiritual da vida após a morte.
Playlist no Canal Atalaia do Senhor , divulgada pelo Canal Yeshua Brasil